7 de julho de 2009

Sobre o showneral de Michael Jackson, uma errata e uma confirmação.

Passado o grandioso evento que foi o funeral de Michael Jackson hoje, fato que tomou o noticiário dos canais de informação até das redes fechadas de comunicação (várias edições do Em Cima da Hora da Globonews foram destinadas exclusivamente ao show de corpo presente -será que estava mesmo?- em Los Angeles), tenho uma retificação a fazer, por alerta da minha amiga Renata Dayanne, leitora do blog.
A informação de que os 17,5 mil ingressos disponibilizados para os fãs acompanharem o funeral foram vendidos está equivocada, segundo Renata e as agências internacionais que cobrem o evento, os bilhetes foram leiloados, porém, como não podia deixar de ser, algumas pessoas logo colocaram à venda as pulseiras douradas que deram acesso ao Staples Center, e as ofertas divulgadas na net chegavam a até US$20.000,00... ou módicos R$40.000,00, o que aliados ao valor pago pelas emissoras de TV do mundo inteiro para transmitir o funeral, bancados com a publicidade e venda de produtos associada à imagem de Jackson não retiram o caráter comercial do funeral, como afirmado no post de ontem.

Com relação à crítica feita ontem, felizmente, parece que não estou só em pensar que um funeral, mesmo de uma personalidade como Michael, deve ser um mega espetáculo ou circo, como disse Elizabeth Taylor em matéria publicada no site do jornal A Tarde, abaixo reproduzida:
(http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=1181897)


07/07/2009 às 09:11 ATUALIZADA às 16:13

Elizabeth Taylor diz que funeral de Michael Jackson virou um circo.
Atriz disse que recusou convite para participar da cerimônia de adeus ao cantor.
A atriz Elizabeth Taylor não aceitou participar da homenagem pública a Michael Jackson, por considerar o evento um circo. Amiga pessoal do astro da música pop, Taylor disse, por meio do microblog Twitter que rejeitou o convite para fazer parte da grande cerimônia.

Taylor, 77, explicou, no Twitter, que rejeitou o convite: "Me pediram que falasse no [ginásio] Staples Center. Não posso ser parte de um circo público. E não posso garantir que diria algo coerente".

"Não acho que Michael quisesse que compartilhasse minha dor com milhões de pessoas. Como me sinto, é algo entre nós, não um evento público. Disse que não iria ao Staples Center e certamente não quero chegar a fazer parte de isso. Amava-o demais", disse.

A homenagem pública a Michael Jackson começou com as palavras do artista Smokey Robinson, que leu uma série de mensagens destinadas à família Jackson, uma delas da cantora Diana Ross, que foi uma grande amiga do cantor. Ela foi citada no testamento de Michael como tutora suplente de seus filhos, Prince Michael 2º e Paris Michael.

O evento teve início às 10h10 em Los Angeles (14h10, Brasília). Alguns analistas calculam que a homenagem poderá ser o evento ao vivo mais assistido da história da televisão, acima da cerimônia de inauguração dos Jogos Olímpicos de Pequim, assistido por 1 bilhão de pessoas ou o funeral da princesa Diana, visto por 2,5 bilhões. Desde segunda já há centenas de pessoas em fila na entrada do Staples Center, em Los Angeles, esperando pelo funeral de Jackson.

2 comentários:

Anônimo disse...

É. O menino-homem que tentou - a todo custo - recuperar a infância perdida, tornando-se um homem menino, não podia mais ficar neste mundo. A qualquer momento ele poderia se deparar com a face da velhice, aquela que ele tanto temia...

Um abraço pra você, Douglas.
[E lindo seu post de Quintana, viu?]
Patrícia Duarte

Douglas Zaidan disse...

Patrícia, você tem toda razão, uma figura controvertida como Jackson só Freud explica.

É sempre bom ver cê comentando nesse espaço.

Obrigado.