12 de novembro de 2008

A boa de hoje!

Dica de um programa legal pra ouvir e discutir temas ligados aos direitos humanos. Se você tem um tempo disponível entre hoje e sexta não deixe de participar.

Programação em: http://www.cresspe.org.br/noticia.php?nid=35

Seminário na UFPE discute ética, democracia e direitos humanos

Em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os 20 anos da Constituição Federal, os 15 anos do Código de Ética do Serviço Social e os 10 anos da Comissão de Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), começa nesta quarta-feira (12) o seminário Ética, Democracia e Direitos Humanos: Crítica Histórica e Transformação do Real. Além da celebração, pretende-se debater o que foi prometido no âmbito legal e o que é cumprido na prática. As palestras acontecerão no auditório do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CSSA) da UFPE até a sexta-feira (14).

Durante os três dias do evento, que é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPE, serão discutidos temas como a atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os crimes de tortura cometidos durante a ditadura militar, movimentos sociais e a luta pelos direitos humanos em Pernambuco, os avanços e desafios da Constituição Federal de 1988 e as formas de enfrentamento à violação dos direitos humanos.

No total, serão sete mesas com 13 palestrantes, além de um debate com líderes dos movimentos de luta pelos direitos humanos em Pernambuco. Também haverá exposição fotográfica, lançamento de livros, exibição de filme, peça teatral e recital de poesia.

Entre os participantes estão o procurador da República Marlon Weichert, autor da ação contra o Coronel Brilhante Ustra, símbolo da violência da ditadura militar no Brasil, além da coordenadora da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Suzana Lisboa, do cientista político Michel Zaidan e do coordenador de formação do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, Paulo César Carbonari.

2 comentários:

Anônimo disse...

Além de opiniões salutares nos âmbitos da economia, da política e do direito, você tem bom gosto musical. Parabéns.

Anônimo disse...

Douglas, adorei.... Assim vou virar sua fã !!! kkkkkkk

Vou divulgar seu blog.

Mas, em uma análise irônica do assunto kkkkkkkkk
Se Gilmar Mendes partilha do entendimento de Kelsen, então a concentração do poder nas mãos do chefe do executivo não seria salutar para um regime democrático, apostando mais no entendimento "técnico" de um órgão semelhante ao de um tribunal judiciário, mas que estivesse fora da estrutura de qualquer dos poderes.
Agora pergunto: E concentrar o poder nas mãos do STF, órgão integrante do poder judiciário, é salutar para um estado democrático de direito?
O STF desenvolve tão bem seu papel de tribunal constitucional que, muitas vezes, penso que não faz parte do poder judiciário. No entanto, também não se encaixaria no modelo de tribunal constitucional de Hans Kelsen, visto que o STF faz parte do poder judiciário e age como se fosse um quarto poder capaz de exercer controle sobre o executivo, legislativo e judiciário, o que resulta na mesma concentração de poder que se opõe Kelsen.
“Será que o ideal seria positivar esse quarto poder? Então sugiro o nome: PODER SUPREMO rsrsrsrsr órgão autônomo, independente, não vinculado a nenhum poder, exercendo total controle sobre os demais poderes, com função de zelar pela correta interpretação e aplicação da Constituição (se esse poder já atua no Brasil é apenas coincidência ). Kkkkkkkkkk Em nome da democracia.”
Beijoss.